Helsinque. Helsinki. Helsingfors.
3ºC
Altitude 5m
Chegamos de noite, e Mari, como marinheira de primeira viagem, não gostando nada de chegar já escuro e sem saber para onde ir. E pensar que esse nem era o nosso problema. Não ter visto como chegar no apartamento, foi o nosso problema. Pegar o onibus, foi tranquilo, mas depois de sair do ônibus (em que só quem falava além de nós era um grupo de imigrantes iranianos), quando descemos onde tinham dito que deveríamos descer, nos perdemos e ficamos uma hora andando praticamente em círculos e pedindo ajuda para todas as 10 pessoas que encontramos na rua. Incluindo uma velhinha que catava latas, um atendente de mercadinho chinês, e uma moça que passeava com cachorros. (E até a velhinha que catava latas falava um inglês decente.) O apartamento, lindo, tem três cômodos: banheiro-sauna-lavanderia, sala-cozinha, e quarto. O prédio, num antigo subúrbio fabril e operário em vias de se gentrificar, tem uma garagenzinha de carros e muitas áreas de depósitos e bicicletários; é parte dum conjunto aberto à rua, sem grades. Aliás não tem grade na Finlândia. Em nada. Na rua, muitos bebuns e pouco barulho; as pessoas bebem até cair, mas não até falar.
Fizemos compras pra janta num supermercado, e Thuin, encantado com estar na Escandinávia e com a quantidade de peixes gordos e de leites no supermercado, fez uma sopa de peixe com creme e endro pra janta. Mal sabíamos o que o futuro nos guardava.
Favor reparar na sacolinha com a mochila quebrada. Neide chegando às Zoropa.
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