Friday, March 25, 2016

25.3.2015 Krasonyarsk. -2 a 4C. Altitude 140m



Chegamos em Krasnoyarsk ainda de manhã cedo. Depois de um breve susto porque tínhamos esquecido parte da bagagem no trem (deu pra achar antes dele partir - a parada em Krasnoyarsk é de mais de meia hora), atravessamos a praça (com um pouco de dificuldade pela combinação chuva fina, gelo no chão, e vento ciclônico), e pegamos um trólebus para o hotel. Com as janelas completamente cobertas de lama; não deu pra ver nada da cidade nesse caminho. OK, do centro da cidade; da estação até o hotel, um mamute horroroso soviético, não são três quilômetros. Depois de descansar um pouco, fomos procurar, pela ordem, luvas e o museu de arte contemporânea. As luvas, achamo-las na TsUM, com uma vendedora de luvas que comemorava o próprio aniversário e achou divertidíssimo brasileiros aparecendo por lá. O museu, nos perdemos antes de achar (depois, olhando o mapa no hotel, nos demos conta de que desistimos a exato um quarteirão de distância). Passamos, também, por uma livraria onde compramos um mapa grande da Rússia para ir traçando o caminho percorrido e demos a buquinada possível quando se fala a língua apenas de tatibitate. Nessas andanças todas, também vimos várias das casas de madeira tradicionais russas, com as decorações "rendadas" que ainda persistem no centro de Krasnoyarsk, a maioria delas transformada em centro cultural ou prédio do governo, e paramos pra comer numa pielmeniaria, ou ravioleria. O conceito é maravilhoso, mas a comida não era assim tão boa.

À noite, pudemos ir na banya do hotel. Como na sauna na Finlândia, a sauna russa é umas cinco ou seis vezes mais quente que a superfície do sol, com um chapeuzinho de feltro pra se por na cabeça para não desmaiar, e essa tinha um bônus: uma minipiscina na frente da sauna, cheia de água extra-super-hiper gelada. A sensação era positivamente maravilhosa.


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