Neste dia não se fez absolutamente nada.
Mentira.


Enquanto passávamos pelo cenário de Conan, numa das cidadeszinhas paramos para tentar filar o wi-fi da estação. (A estação, simplicíssima, só tinha milico dentro, e uma
máquina de pipoca automática). Thuin resolveu olhar a pracinha central da cidade. Depois, comprar uma coca. Provodnitsa e Mari quase o colhem à força, porque quase significou o pecado mais-que-mortal de O TREM SAIR ATRASADO. Sério, parece que vai morrer alguém, bando de estressado...
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| O degelo avançando |
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| Muito mais biita que as elétricas que nos puxavam, vá |
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| Cês tão achando que só tem os palácios... estação Skovorodino, pop. 9600 |
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| Estação Ledyanaya, servindo Uglegorsk e os sítios arqueológicos Kurgan. Pop. 5600 |
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| O Amur, ou Rio do Dragão Negro. |
E só pra deixar o povo louco, um pouco mais à frente um atraso de verdade. Um desmoronamento de pedras, por conta do degelo, interrompeu a via, resultando em algumas horas parados esperando ela ser restabelecida. Algumas significando quase a tarde inteira. Depois disso, o trem enorme e pesadão começou a voar baixo, com direito a encurtar as paradas. Aonde se pararia meia hora, se parou cinco minutos, aonde se pararia cinco minutos praticamente o trem só reduzia o ritmo e chutava o passageiro para fora. OK, é hipérbole. Um pouco. Mas nessa não conseguimos dar uma banda, que era a idéia, na capital da República Judia, Birobidzhan (parada de 37 minutos programada, na real nem dois. Nem deu pra tirar a foto da estação, com o nome na placa em hebraico ao invés de cirílico. O trem, apesar de um desmoronamento de pedras, chegou só duas horas atrasado em Khabarovsk, e com certeza chegou na hora em seu destino final que era Vladivostok.
Ils sont fous, ces russes.
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