Thursday, March 31, 2016

31.3.2015 Próximo ao Amur. Temperatura "sol lá fora." Altitude variável.

Neste dia não se fez absolutamente nada.

Mentira.

Enquanto passávamos pelo cenário de Conan, numa das cidadeszinhas paramos para tentar filar o wi-fi da estação. (A estação, simplicíssima, só tinha milico dentro, e uma máquina de pipoca automática). Thuin resolveu olhar a pracinha central da cidade. Depois, comprar uma coca. Provodnitsa e Mari quase o colhem à força, porque quase significou o pecado mais-que-mortal de O TREM SAIR ATRASADO. Sério, parece que vai morrer alguém, bando de estressado...


O degelo avançando

Muito mais biita que as elétricas que nos puxavam, vá

Cês tão achando que só tem os palácios... estação Skovorodino, pop. 9600

Estação Ledyanaya, servindo Uglegorsk e os sítios arqueológicos Kurgan. Pop. 5600

O Amur, ou Rio do Dragão Negro.

E só pra deixar o povo louco, um pouco mais à frente um atraso de verdade. Um desmoronamento de pedras, por conta do degelo, interrompeu a via, resultando em algumas horas parados esperando ela ser restabelecida. Algumas significando quase a tarde inteira. Depois disso, o trem enorme e pesadão começou a voar baixo, com direito a encurtar as paradas. Aonde se pararia meia hora, se parou cinco minutos, aonde se pararia cinco minutos praticamente o trem só reduzia o ritmo e chutava o passageiro para fora. OK, é hipérbole. Um pouco. Mas nessa não conseguimos dar uma banda, que era a idéia, na capital da República Judia, Birobidzhan (parada de 37 minutos programada, na real nem dois. Nem deu pra tirar a foto da estação, com o nome na placa em hebraico ao invés de cirílico. O trem, apesar de um desmoronamento de pedras, chegou só duas horas atrasado em Khabarovsk, e com certeza chegou na hora em seu destino final que era Vladivostok.

Ils sont fous, ces russes.

No comments:

Post a Comment