Sunday, March 27, 2016

27.3.2015 Krasnoyarsk. Temperatura -8 a 4C. Altitude 140m

O trem partiria para Irkutsk às duas da tarde, o que significou passar a manhã basicamente se arrumando (café da manhã-fisioterapia-banho-arrumar malas-checkout). Paramos apenas para admirar nossa primeira nevasca fora do trem, que durou míseros 15 minutos mas deixou mais de 4cm de neve nas ruas, e tentar passear um pouco pelas ruas em volta do hotel antes de pegar um táxi para a estação, que achamos que seria mais rápido que o ônibus; na estação, pegamos uns pacotes de purê de batata instantâneo para preencher a maleta de suprimentos. Ao chegar na cabine da 2a classe, encontramos o beliche do outro lado ocupado por dois passageiros, pai e filho, Dima e Nikita. Dima era baixinho, rechonchudo, topetudo, e falante; seu filho era alto, magro, reco, e o único som que emitia era o da mastigação de sementes de girassol torradas. Dima é controlador de vôo nos longínquos sertões da Sibéria, e nos explicou, durante a viagem em comum (eles iam de Omsk a Khabarovsk, de onde pegariam um ônibus para o norte), que no norte mesmo há áreas imensas de taiga sem nenhum radar monitorando - fora da Rússia, só se encontra isso basicamente no oceano, e os pilotos que cruzam o mar tentam minimizar o tempo passado nessas áreas "em branco." Na saída de Krasnoyarsk, enquanto cruzávamos o Ienissei, vimos a nova ponte rodoferroviária que está sendo construída sobre o rio.


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