| A pirâmide é um supermercado. |
De manhã fomos andar pela cidade e procurar algum lugar para tomar café da manhã, paramos numa chocolatnitsa, uma rede de café que tem por toda a Rússia, mas que só entramos agora, e nossa, que delicia, se soubessemos antes teriamos comido bem melhor em Moscou (assumindo-se que a comida seria boa também em Moscou). Tanto os café e chá eram incríveis, quanto os prato, Mari comeu um salmão em camadas de blini com creme, que era divino. E a sobremesa de Thuin foi uma panqueca parecida, mas com frutinhas.
| Gêngis Cã, reencarnado como gato. A tigela tem um bom palmo. |
Com a barriga feliz fomos conhecer a cidade. Passamos pela rua central de compras, onde entramos numa papelaria fofohipster, pela Gum local ao lado da ponte sobre o Chifre de Ouro, por um mercado onde compramos umas poucas lembranças (inclusive chocolate), e pelo inevitável museu de estudos regionais. Neste, a bilheteira perguntou se Mari era russa, e um gato enorme nos rondava os passos. (Sério, literalmente. O museu, pequeno comparado com o de Khabarovsk, tinha um vira lata de persa enorme de gordo.) Além das inevitáveis exposições históricas e arqueológicas, inclusive um túmulo manchu, muita coisa sobre a construção da própria transsiberiana, e umas belas instalações de arte contemporânea envolvidas com as seções científicas; uma, que era uma parede apresentando distintos tijolos da construção da transsiberiana e da cidade, deixou Mari com amorveja forte; também tinha uma seção com uniformes de mulheres no exército curiosa.
No fim do dia fomos para nosso almoço tarde, jantar cedo no restaurante Palau, que segundo o que achamos no tripadvisor era conhecido por ter os melhores frutos do mar de Vladvostok. Pedimos de ameijôas a caranguejo rei, com direito a uma garrafa de vodka, fruto do mar cru, fruto do mar grelhado, fruto do mar assado... Saimos quase que rolando, e por sorte a volta era quase toda ladeira abaixo. No caminho de volta, ainda passamos pela feira livre na frente do porto, que também tinha uma variedade de peixes, outros frutos do mar, e frutinhas simplesmente inacreditável. De lamentar muito não ter ficado mais tempo e arrumado um lugar com cozinha, mesmo. Mézanfã, o dever de arrumar as malas para no dia seguinte seguir para o Japão nos chamava, e galgamos o morrinho do albergue de novo.
| Pássaros sem ser corvos! |
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